Elon Musk Pede Boicote a Torneio que Permite Homens Biológicos em Categorias Femininas – A Polêmica Explode!
O bilionário Elon Musk, conhecido por suas posições controversas, voltou a incendiar o debate sobre gênero e esportes ao pedir publicamente um boicote a um torneio internacional de natação que permitiu a participação de homens biológicos em categorias femininas. Em uma série de posts no X na noite de quinta-feira, Musk, que tem mais de 200 milhões de seguidores na plataforma, declarou: “Nenhum homem biológico deveria competir em categorias femininas. Isso é injusto e mata o espírito do esporte! Boicotem esse torneio agora!” A declaração, marcada com #BoycottSwimTour, rapidamente alcançou 18 milhões de visualizações, desencadeando uma onda de reações polarizadas e reacendendo uma discussão global sobre equidade no esporte.
O torneio em questão, o *Global Swim Championships 2025*, realizado em Sydney, Austrália, adotou uma política inclusiva que permite a participação de atletas transgêneros em categorias femininas, desde que atendam aos critérios de níveis de testosterona estabelecidos pela federação internacional de natação (FINA). Entre os competidores, a nadadora transgênero americana Lia Thomas, que já havia sido alvo de controvérsias em 2022 ao vencer competições femininas, retornou às manchetes ao conquistar uma medalha de ouro nos 200 metros livres, superando a australiana Emma Carter por menos de um segundo. A vitória de Thomas, amplamente celebrada por ativistas dos direitos LGBTQ+, foi o estopim para a indignação de Musk e de outros críticos que alegam que homens biológicos possuem vantagens físicas inatas, independentemente de tratamentos hormonais.
Musk, que já havia expressado opiniões contrárias à participação de homens biológicos em esportes femininos—como em 2024, quando criticou a boxeadora argelina Imane Khelif durante os Jogos Olímpicos de Paris—intensificou sua retórica. “É uma vergonha ver o esporte feminino ser destruído por políticas ‘woke’ que ignoram a ciência básica. Mulheres merecem competir em igualdade de condições!” escreveu Musk, ecoando sentimentos de figuras como a ex-nadadora americana Riley Gaines, que também pediu um boicote ao torneio. Gaines, que competiu contra Thomas em 2022 e desde então se tornou uma voz proeminente contra a inclusão de atletas trans no esporte feminino, postou no X: “Elon está certo. Isso não é inclusão, é injustiça. #BoycottSwimTour.”
A polêmica explodiu nas redes sociais, com #BoycottSwimTour e #SwimFairness trending globalmente. De um lado, apoiadores de Musk e Gaines argumentam que a biologia dá a homens biológicos vantagens como maior densidade muscular e capacidade pulmonar, mesmo após a transição de gênero. “Lia Thomas pode ter níveis de testosterona regulados, mas ela ainda tem um corpo masculino que lhe dá uma vantagem injusta!” twittou @SportsTruth2025. Do outro lado, defensores da inclusão, incluindo organizações como a Human Rights Campaign, condenaram as declarações de Musk como transfóbicas. “Isso é puro preconceito disfarçado de preocupação com o esporte. Atletas trans merecem competir como qualquer um,” postou @TransRightsNow.
A FINA, que revisou suas políticas em 2022 para exigir que atletas trans completem a transição antes dos 12 anos ou mantenham níveis de testosterona abaixo de 2,5 nmol/L, defendeu o torneio. “Nossas regras são baseadas em ciência e garantem equidade. Lia Thomas cumpriu todos os critérios,” disse um porta-voz da federação ao *The Guardian*. No entanto, críticos apontam que tais políticas não abordam vantagens estruturais, como a estatura média de 5’10” de Thomas contra 5’5” das competidoras femininas, ou sua envergadura maior, fatores que influenciam diretamente o desempenho na natação.
A controvérsia ganhou ainda mais força quando outras figuras públicas entraram no debate. O ex-presidente americano Donald Trump, aliado de Musk, postou no X: “Concordo com Elon—homens biológicos em esportes femininos é uma farsa. Vamos proteger nossas atletas!” Enquanto isso, a vice-presidente Kamala Harris, que já havia parabenizado Thomas por suas conquistas em 2022, pediu moderação, dizendo ao *CNN*: “Devemos buscar um equilíbrio entre inclusão e equidade, mas ataques como esses só geram ódio.” A nadadora Emma Carter, que perdeu para Thomas, evitou críticas diretas, mas disse ao *Sydney Morning Herald*: “Eu dei tudo de mim, mas é difícil competir quando as regras parecem tão desiguais.”
O pedido de boicote de Musk já está impactando o torneio. Patrocinadores como a Speedo e a Omega enfrentam pressão para se posicionarem, com alguns usuários no X ameaçando boicotar suas marcas. A audiência do evento, transmitido ao vivo, caiu 15% em relação ao esperado, segundo dados preliminares da Nielsen. Ativistas anti-trans planejam protestos no local, enquanto grupos pró-LGBTQ+ organizam uma vigília em apoio a Thomas, aumentando o risco de confrontos.
Musk, que tem um histórico de posições conservadoras sobre questões de gênero—como sua crítica ao “vírus da mente woke” em relação à transição de sua filha transgênero Vivian Jenna Wilson em 2022—parece determinado a manter a pressão. Seu envolvimento político, incluindo o apoio a Trump e seu papel no governo como conselheiro de eficiência, adiciona uma camada de poder a suas declarações, mas também atrai acusações de hipocrisia. Críticos no X apontam que Musk, que já foi processado por práticas trabalhistas questionáveis em suas empresas, como a Tesla, onde mulheres relataram sexismo sistêmico, não tem autoridade moral para falar sobre equidade.
À medida que a polêmica se intensifica, o mundo do esporte enfrenta um dilema: como equilibrar inclusão e justiça competitiva em um cenário onde ciência, política e emoção colidem. O *Global Swim Championships 2025* pode ser um ponto de inflexão, forçando federações a revisarem suas políticas ou enfrentarem mais boicotes. Enquanto isso, a voz de Musk continua a ecoar, polarizando ainda mais um debate já incendiário.
Fique atento para atualizações no X sob #BoycottSwimTour, enquanto essa polêmica global se desenrola.
