Choque: a Esfinge é um africano negro, não o rosto de Chephren!

A grande esfinge de Gizé, ou Hor-em-Akhet, não é apenas um ícone do Kemet antigo, mas também a peça central de debates acalorados sobre suas origens africanas. Dos esboços de 1798 de Dominique Vivant de Denon às análises modernas, a Esfinge parece suportar as características de uma africana negra, desafiando narrativas tradicionais. Vamos mergulhar na história cativante da Esfinge e descobrir as verdades ocultas sobre sua herança africana!

Em 1798, o artista e arqueólogo francês Dominique Vivant Denon capturou a Grande Esfinge de Gizé em um desenho e uma conta escrita, posteriormente publicada noRevista UniversalEm 1803. Ele o descreveu da seguinte forma: “Embora suas proporções sejam colossais, o contorno é puro e gracioso; a expressão da cabeça é leve, graciosa e tranquila. O personagem é africano, a boca e os lábios grossos, com uma suavidade e delicadeza de execução realmente admiráveis; parece real e real.” Denon enfatizou que a arte da Esfinge refletia uma civilização em seu auge, mostrando um naturalismo e estilo refinados que ultrapassam os padrões gregos, sugerindo uma identidade profundamente africana.

Mais de um século depois, um 1992New York TimesArtigo reacendeu o debate sobre as origens da Esfinge. Em “O caso do faraó desaparecido” (27 de junho de 1992), o pesquisador John Anthony West argumentou que o rosto da esfinge não se parece com os chefrenos de faraó, tradicionalmente creditados com sua criação. Usando técnicas semelhantes à análise facial ortodôntica e cirúrgica, o oeste e o detetive Frank Domingo descobriram que o perfil desviado da Esfinge mostrava sinais de “prognatismo bimaxilar” – desenvolvimento avançado de ambas as mandíbulas, uma característica mais comum entre as populações africanas do que as de ascendência asiática ou européia. Por outro lado, as estátuas de Chephren no Museu do Cairo exibem proporções faciais típicas dos arquétipos europeus.

Essa análise apóia a teoria de que a Esfinge provavelmente representa um africano negro, refletindo um período anterior na história de Kemet, quando os africanos podem ter dominado a região. Os egípcios antigos eram uma mistura de ascendência africana e mediterrânea, mas as características distintamente africanas da Esfinge sugerem que ele poderia anteceder o reinado de Chephren (por volta de 2558-2532 aC), enraizado em um tempo de forte influência africana. Isso desafia as suposições tradicionais sobre a criação da Esfinge e abre a possibilidade de uma origem ainda mais antiga ligada à herança africana de Kemet.

Essas descobertas não apenas lançam luz sobre a identidade da Esfinge, mas também celebram o legado africano dentro da civilização de Kemet. A Esfinge, com sua presença majestosa e enigmática, é uma prova da riqueza e complexidade da história africana, muitas vezes ofuscada por narrativas eurocêntricas.

A Grande Esfinge é mais do que uma maravilha arquitetônica; É um símbolo das profundas raízes africanas de Kemet. Com suas características africanas documentadas do século 18 para as análises modernas, a Esfinge nos convida a repensar a história e honrar o vibrante legado da África. Você é cativado pelos mistérios da Esfinge?

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